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| fonte internet |
É o caso da assistente financeira Maria Flores,(nome fictício) 34 anos, que já acordou um dia com R$ 40 mil além do esperado na conta corrente. "Quase que infarto quando o banco me ligou para saber sobre esse valor, que não é habitual na minha conta. Na hora, confirmei que não era meu e autorizei que fosse feita a retirada", conta Maria, que soube depois que o valor caiu na conta corrente errada por erro de um digito no momento em que o depósito foi feito.
"Muita gente brincou com essa situação, dizendo que eu poderia ter dito que o dinheiro era pra mim, que eu deveria ter feito um saque e depois checar o que aconteceu.Mas claro que isso não tem fundamento. Prefiro sempre optar pelo certo." A leveza bateu, segundo conta Maria, quando o gerente da conta agradeceu imensamente pela atitude que ela teve."Ele mostrou gratidão e disse que não é qualquer pessoa que faz isso." De fato incorporar atitudes honestas parece estar em extinção, como bem explica a psicóloga Jacira Andrade."Percebemos que existe atualmente uma inversão de valores grande, especialmente porque as pessoas que agem com decência lamentavelmente são tachadas de bobas." Para, a especialista, a sociedade precisa realimentar comportamentos em que se sobressaem a honestidade, que geralmente anda de mãos dadas com a bondade, justiça e igualdade.O mundo seria bem mais íntegro se a sociedade valorizasse essa rede de benevolência.
É todo esse ciclo que valoriza a dignidade nasce geralmente na infância, segundo Jacira. "Cada um de nós tem personalidade e temperamento próprios, que podem receber influencia de atitudes honestas que vemos em casa. Os filhos apreendem mais com os exemplos da família do que com a palavra usada pelos pais. Por isso, a lealdade é moldada, enquanto ainda somos crianças", reforça a psicóloga. Quem sabe disso é a dentista Flores Maria, (nome fictício), , que faz questão de observar a conta nos caixas dos estabelecimentos. "Nas vezes em que os funcionários deixam de passar algum item, faço questão de mostrar o erro e peço que registrem na conta o produto que faltou a ser passado. Aprendi com o sermão do padre do colégio onde estudei que roubar um grampo de cabelo é o mesmo do que assaltar um banco", diz Flores.....
-----------------Fonte Jornal do Comercio - Caderno - JCMAIS - 16/08/2015 -----------
---Os fatos narrados são reais, mais o autor do blog mudou o nomes das pessoas envolvidas no caso --








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