Vice-prefeita do Cabo pretende ir à justiça para pedir a prisão do prefeito
O motivo seria uma determinação judicial de que fosse realizada a nomeação imediata dos cargos exonerados do gabinete dela
Publicado em 23/10/2015, às 18h04
Edson Mota
emota@jc.com.br
Vice-prefeita fez duras críticas ao governo de Vado da Farmácia
Foto: Reprodução / Facebook
A crise política no
município do Cabo do Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife,
tem novos capítulos. A vice-prefeita Edna Gomes da Silva (sem partido)
fez fortes acusações ao prefeito Vado da Farmácia, o acusando de
empregar funcionários fantasmas. Ela afirmou ainda que pretende ir à
justiça para pedir a prisão do gestor por desobedecer uma determinação
judicial de fazer a nomeação imediata dos cargos do gabinete da vice.
Segundo ela, a relação entre os dois está rompida desde o ano passado.
A vice-prefeita afirmou que a decisão de
ir à Justiça veio após o prefeito demitir todos os profissionais
comissionados que trabalhavam no seu gabinete. "Ele (Vado da Farmácia)
exonerou todos os cargos do meu gabinete e veio com a justificativa de
que era a crise financeira. Mas foi uma provocação", acusou.
Entre outras coisas, ela afirmou ainda
que o prefeito possui imóveis não declarados e ironiza com a situação.
"Ele tem uma mansão em Enseada dos Corais, uma em Gravatá e um
apartamento na beira-mar de Boa Viagem. No entanto, declarou que não
tinha nada no nome dele. No Maranhão tem a prefeita ostentação; aqui,
ele é o nosso prefeito ostentação", referindo ao caso da prefeita da
cidade de Bom Jardim, no Maranhão, acusada de desvio de dinheiro da
educação da cidade.
Edna Gomes disse ainda que, apesar de
temer pela integridade física, tem um compromisso na cidade. "Tenho
feito denúncias uma vez por semana, no mínimo. Porque o que existe na
prefeitura é uma gangue, uma quadrilha", ataca.
A assessoria de comunicação do prefeito
Vado da Farmácia informou que não iria se pronunciar, por enquanto, a
respeito das acusações contra ele.
O CASO
O Cabo de Santo Agostinho vive uma
situação política instável, após o Ministério Público de Pernambuco
(MPPE) afirmar que irá investigar a contratação de uma babá de um dos
filhos do prefeito para um cargo público. Ela foi exonerada do emprego
pouco tempo depois e a prefeitura municipal negou que ela fosse uma
babá.
-----------Fonte Jornal do Comercio -----------------







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