Caso Beatriz: decretada prisão de funcionário que
apagou imagens da câmera de segurança da escola
Familiares e amigos, em protesto nesta quarta (12)
na frente do TJPE, aguardava decisão da justiça sobre o decreto da prisão de
Alison Henrique, que teria apagado imagens da câmera de segurança da
instituição de ensino
Por: Portal
Folha PE, com informações de Gabriela Buarque em 12/12/18 às 10H36,
atualizado em 13/12/18 às 19H50
·
Familiares e amigos
em protesto por Beatriz, em frente ao TJPEFoto: Rafael Furtado/Folha de
Pernambuco
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou nesta
quarta-feira (12), a prisão preventiva de um
funcionário da escola em que a menina Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas,
em dezembro de 2015, na cidade de Petrolina, Sertão do Estado. Alison Henrique teria apagado as imagens do circuito interno da câmera de segurança da
instituição de ensino.
Familiares e amigos de Beatriz realizaram protesto pela manhã no Recife, em frente ao TJPE, e aguardavam a decisão da justiça sobre a prisão de Alison, que tinha sido solicitada pela atualdelegada Polyana Neri, em julho deste ano, mas negada no mesmo mês, pela desembargadora Elayne Brandão. Em sessão do pleno do TJPE, o recurso impetrado pelo MPPE contra a negativa da prisão do funcionário foi acatado e a prisão, decretada, pelo desembargador Cláudio Nogueira, presidente da sessão.
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Familiares e amigos de Beatriz realizaram protesto pela manhã no Recife, em frente ao TJPE, e aguardavam a decisão da justiça sobre a prisão de Alison, que tinha sido solicitada pela atualdelegada Polyana Neri, em julho deste ano, mas negada no mesmo mês, pela desembargadora Elayne Brandão. Em sessão do pleno do TJPE, o recurso impetrado pelo MPPE contra a negativa da prisão do funcionário foi acatado e a prisão, decretada, pelo desembargador Cláudio Nogueira, presidente da sessão.
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familiares e amigos de Beatriz comemoraram a decisão. A mãe de
Beatriz,
Lúcia Mota, após a decisão passou mal e foi encaminhada ao posto médico do TJPE e,
em seguida, encaminhada a um hospital particular do Recife.
Mãe de Beatriz
passa mal e é levada para atendimento médico - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco
Durante o protesto, o pai da menina Beatriz, Sandro Romilton, questionava o
porquê de as imagens terem sido apagadas, dias depois do crime. De acordo com
ele, mesmo com o pedido da polícia das imagens e para que ninguém tivesse
acesso às dependências da escola, o funcionário responsável pelo sistema de
segurança entrou e apagou as imagens.
"Temos imagens do momento em que o funcionário da escola responsável
pelo setor de monitoramento das câmeras apaga as
imagens, que eram reveladoras, que mostravam o suposto criminoso de ter
cometido o crime com Beatriz. As imagens
foram apagadas vinte dias depois do ocorrido. Questionamos então: quem deu essa
ordem para apagar as imagens?", afirmou o pai de Beatriz.
---------------Fonte Folha de Pernambuco -------------------------------------------------------------------









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