Hoje comemora-se o aniversário de Marco Antônio Maciel, ou mais conhecido como Marco Maciel, você viu ou ouviu, alguma comemoração da imprensa vermelha de Pernambuco, ou do governo do estado? Pelo menos não vi. Vocês sabem porque? Ele não roubou, até onde sei, mais vai ai uma lembrança.
Biografia seguinte foi tirada do site Wikipédia
Marco Antônio de Oliveira Maciel
(Recife, 21 de julho de 1940)
é um advogado, professor e político brasileiro.
Foi deputado, governador de Pernambuco, senador e vice-presidente da República (de 1995 a
2002). Exerceu o cargo de senador de 2003 até 2011. Professor de Direito
Internacional Público da Universidade
Católica de Pernambuco (licenciado). Presidente da Câmara dos
Deputados (1977–1979). Ministro de Estado da Educação e Cultura (1985–1986).
Ministro-chefe do Gabinete Civil da Presidência da República (1986/1987),
quando assume o mandato de senador. Eleito Presidente do PFL, em 1987. Reeleito
senador em 1990, em 1994 foi eleito vice-presidente da República Federativa
do Brasil. Retornou ao senado, eleito em 2002. Assumiu, em 2007, a
presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Nas eleições de
2010 não conseguiu se eleger para um novo mandato no Senado, após 44 anos na
política, ficando em terceiro lugar na votação. É notório torcedor do Santa Cruz,
tanto que o estádio do
clube leva o nome do seu pai, José do Rego Maciel.
Biografia[editar | editar
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Filho de José do Rego Maciel e Carmen
Sílvia Cavalcanti de Oliveira formou-se em direito pela Universidade
Federal de Pernambuco atuando depois como advogado. Quando nos
bancos universitários iniciou sua vida pública ao ser eleito presidente
da União Metropolitana dos Estudantes de Pernambuco, em 1963,
realizando uma gestão que o levaria a romper com a cúpula da União
Nacional dos Estudantes. A eleição para a UME contou com o apoio
financeiro do IPES - Instituto
de Pesquisas e Estudos Sociais, organização de direita criada no fim
de 1961. Nos anos vindouros, Marco Maciel se filiaria a ARENA,
partido que apoiava o regime de ditadura militar então instaurado, e passaria a
atuar na política partidária na qual estreou em 1966 ao se eleger deputado
estadual e a seguir deputado federal nos anos de 1970 e 1974.
No decurso de seu segundo mandato foi
eleito presidente da Câmara dos Deputados em março de 1977, para o biênio
1977—1979 e em sua gestão, o presidente Ernesto Geisel decretou o recesso do
Congresso Nacional, através do Ato Complementar 102 em 1º de
abril de 1977, com o intuito de aprovar a reforma judiciária que fora rejeitada
pelo parlamento que seria reaberto em 14 de abril, após a outorga de duas
emendas constitucionais e de seis decretos-leis regulamentando a reforma do
judiciário e a reforma política, esta última caracterizada pela instituição dos
chamados senadores biônicos.
Contrário à supressão das prerrogativas do Congresso Nacional, Marco Maciel não
tomou parte nas cerimônias que marcaram a vigência das medidas baixadas pelo
Poder Executivo, mas fiel ao seu estilo discreto não polemizou a respeito do
assunto e em sinal de reconhecimento por sua postura foi indicado governador
biônico de Pernambuco pelo próprio Geisel em 1978.
Ao longo de sua gestão montou uma
equipe de técnicos e políticos que cerraram fileiras nas eleições de 1982,
quando o PDS pernambucano obteve um apertado triunfo, contra os oposicionistas
do PMDB,
tendo à frente o senador Marcos de Barros
Freire, então candidato a governador. Eleito senador naquele ano,
Maciel teve seu nome lembrado como uma das alternativas civis à sucessão do
presidente João Figueiredo,
em face, sobretudo, de sua grande capacidade de articulação.
Frente Liberal[editar | editar
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À medida que os debates sobre a
sucessão presidencial tomavam forma as lideranças do PDS viam
surgir diversos nomes que tencionavam a indicação oficial do partido, dentre os
quais, Marco Maciel. Entretanto a contenda derradeira aconteceu em 11 de agosto
de 1984, quando o deputado federal paulista Paulo Maluf derrotou o Ministro do
Interior, Mario Andreazza,
na convenção nacional do PDS por 493 votos a 350, fato esse que serviu como
senha para que os dissidentes da legenda se agrupassem na chamada Frente
Liberal (embrião do PFL, o atual Democratas) e a seguir hipotecassem o
seu apoio à candidatura de Tancredo Neves, o candidato das forças de
oposição ao Regime Militar de
1964. Para a oficialização do acordo os partidários de Tancredo
deveriam escolher um dos quadros da dissidência governista como candidato a
vice-presidente e a escolha recaiu sobre o senador maranhense José Sarney, embora o próprio ungido tenha
sugerido, sem sucesso, o nome de Marco Maciel. Hábil na costura dos acordos
políticos que asseguraram a vitória oposicionista no Colégio Eleitoral, logo o
nome de Marco Maciel foi confirmado como o novo Ministro da Educação sendo o
titular dessa pasta de 15 de março de 1985 até 14 de fevereiro de 1986 quando o
presidente José Sarney (efetivado após a morte de Tancredo Neves) o remanejou
para a chefia da Casa Civil onde Maciel permaneceu até 30 de abril de 1987.
No Plebiscito de
1993, Marco Maciel foi parte da Frente Presidencialista
Republicana [1]
Vice-presidente[editar | editar
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De volta ao Senado Federal manteve
seu apoio ao governo Sarney o que não o impediu de ser um dos entusiastas do
apoio do PFL à Fernando Collor de
Mello nas eleições presidenciais de 1989, mesmo diante da
candidatura pefelista de Aureliano Chaves. Com a vitória de Collor em
segundo turno sobre Luiz Inácio Lula
da Silva o Partido da Frente Liberal passa a ocupar a base
política do novo presidente. Reeleito senador em 1990 Marco Maciel passou à
condição de líder do governo Collor no Senado, função da qual declinou quando o
processo de impeachment do presidente se apresentou
irreversível. Em agosto de 1994 foi escolhido pelo PFL como o novo candidato
a vice-presidente da
República em substituição ao senador alagoano Guilherme Palmeira em
virtude de denúncias de irregularidades na destinação de emendas orçamentárias
que pesavam sobre esse último, sendo eleito e reeleito como companheiro de
chapa de Fernando Henrique
Cardoso em 1994 e 1998, respectivamente. Nesse mesmo ano,
recebeu, em seu gabinete da Vice-Presidência da Republica, no Palácio do
Planalto, o Título de Professor Visitante da UniverCidade/RJ, do jornalista e
Reitor Paulo Alonso. Sua postura discreta permaneceu inalterada, mesmo diante
dos episódios que levaram ao rompimento do PFL com o governo federal às
vésperas das eleições de 2002, nas quais Marco Maciel conquistou seu terceiro
mandato como senador pelo estado de Pernambuco.








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