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São Paulo - Em meio a uma etapa crucial da investigação, que culminou com a prisão do presidente da maior empreiteira do país, o juiz Sergio Moro respondeu a seus críticos e fez a mais enfática defesa da operação. No despacho em que decretou a prisão preventiva do ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, Moro rebateu a tese de que estaria prendendo os réus para forçar delações. "Jamais este juizo pretendeu com a medida obter confissões involuntárias." Segundo Moro, suas decisões são tomadas com base em provas.
"A medida drástica está sendo decretada com base na presença dos pressupostos e fundamentos legais e para prevenir reiteração delitiva e interferências na colheita das provas." Moro prendeu Marcelo Odebrecht, presidente do grupo Odebrecht, o maior conglomerado de empreiteira do país.
Em palestra no congresso da Associação Brasileira de jornalismo Investigativo (Abraji), Moro rebateu outra crítica feita a ele, a de que seu objetivo é prender o ex-presidente Lula. O juiz disse que não cabe a ele dizer quem "deve ou não" ser investigado porque não é condutor das apurações.
Como é proibido por lei comentar casos que está julgando, Moro evitou falar sobre a Lava Jato, mas fez críticas á morosidade do Judiciário, sobre tudo em casos de crime de colarinho branco. "Muita gente dizia que a ação penal 470 (mensalão) mudou o País, agora se diz que este caso que está nas minhas mãos vai mudar o País. Não podemos ficar dependendo de ação mais ou menos eficiente da Justiça, temos que pensar em mudar a instituição como um todo."
Questionados sobre os comentários de Dilma sobre não respeitar delatores, ele se esquivou."Não seria adequado eu comentar." Em relação á presidente ele ainda destacou que ela "merece respeito da minha parte e de todas as pessoas. Não me sentiria confortavel em rebater um comentário da presidente," disse.
O juiz chegou a dizer que não era prudente a sua participação no congresso da Abraji, mas justificou a sua participação dizendo que queria mostrar que não era "nenhum besta-fera".
--------------Fonte Jornal do Comercio - Caderno Política - 04/07/2015 ------------------------
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